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Os indicadores económicos começam a evidenciar sinais de desaceleração em termos globais. O impacto da decisão unilateral desta nova administração americana de subir indiscriminadamente as tarifas aduaneiras para os seus parceiros comerciais, irá traduzir-se num efeito negativo sobre o crescimento global, podendo retirar entre 0,2% a 0,5% ao PIB global. Mas o maior contrassenso, é que a economia americana parece ser a mais afetada com esta politica, com o PIB do 1º trimestre a registar um valor negativo de -0,3%, sendo previsível que no segundo trimestre a economia entre de novo em contração.
Independentemente dos recuos e das negociações que ainda irão ocorrer sobre as tarifas, o efeito negativo na confiança dos agentes económicos vai obrigar a uma política monetária mais flexível, em termos globais. Nos EUA é de esperar em Maio que a Reserva Federal Americana termine o seu programa de venda de ativos e sinalize um corte de taxas para breve.
COMO VEMOS OS MERCADOS
Os mercados financeiros globais, voltaram a corrigir em
abril, fruto do aumento da incerteza económica com o anúncio das novas taxas
aduaneiras no famoso “dia da libertação” e com a persistência do impasse nas
negociações de paz na guerra da Ucrânia.
Os mercados deverão continuar reféns de alguma volatilidade, mas
continuamos a achar que grande parte estará descontada. Por um lado, os efeitos
perversos do dia da libertação estão-se a sentir muito rapidamente na economia
americana, o que irá obrigar a um inevitável reposicionamento político desta
nova administração. Por outro lado, acresce o facto, que em termos globais, não
existem desequilíbrios sérios na componente privada das economias, dados os
baixos níveis de endividamento das famílias e das empresas e o elevado nível de
emprego nas economias. Por fim, continuamos a ver um sinal mais benigno da
inflação global o que nos faz antever taxas de juro mais baixas.
MERCADO ACIONISTA
O mercado americano continua a ser o mais penalizado pela falta de definição de um rumo económico, na medida em que, uma maior incerteza continua a travar decisões de investimento e de consumo nos EUA. Por outro lado, o efeito de fluxos financeiros, marcado pela saída de ativos de dólar, pode continuar a penalizar, em termos absolutos e relativos, a evolução deste mercado. Em contrapartida a Europa e os mercados emergentes, vão continuar a ser os mais beneficiados pelo reposicionamento de fluxos financeiros, ao mesmo tempo que estes mercados oferecem atualmente valorizações mais atrativas.
MERCADO OBRIGACIONISTA: Governos
As expectativas de retorno real e nominal nos mercados de dívida pública nos países desenvolvidos são positivas, dada a atual flexibilização da política monetária perante o retorno gradual da inflação para níveis desejados. A atual maior inclinação da curva de rendimentos tem-nos levado a aumentar gradualmente a duração, privilegiando as obrigações soberanas de médio e longo prazo, tanto em países desenvolvidos como emergentes.
MERCADO OBRIGACIONISTA: Crédito
O recente alargamento dos spreads de crédito tornam esta classe de ativos atrativa. Dado o nosso cenário macroeconómico de desaceleração contida, preferimos as obrigações de boa qualidade creditícia em detrimento de títulos com notação de grau especulativo, como é o caso das obrigações High Yield.
DIVISAS
Perante o novo enfoque nas dinâmicas da procura interna na Europa e da perspetiva de uma maior desaceleração da economia americana do que o previsto, continuamos a sobreponderar o euro/dólar.
MATÉRIAS-PRIMAS
As novas dinâmicas de investimento em infraestruturas e defesa a nível global, são suscetíveis de aumentar a procura desta classe de ativos em especial nos metais indústrias.
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